sábado, 8 de dezembro de 2007

TALVEZ UM SUBSÍDIO PARA O CARNAVAL, NÃO ? . . .

Folha de S.Paulo
08/12/2007 - 09h57
Hospitais cancelam

8.000 exames por
falta de material
CLÁUDIA COLLUCCI

A falta de um material radioativo importado --usado em exames chamados de cintilografia, que fazem diagnóstico de câncer, doenças cardíacas, renais, hepáticas etc-- está levando hospitais brasileiros a cancelar ao menos 8.000 exames agendados para a próxima semana. A previsão é que a crise continue até 18 de janeiro.
Essa técnica de exame permite visualização de um órgão ou tecidos internos. Eles ficam "marcados" graças ao material radioativo. É usado, por exemplo, no diagnóstico de tumores e para estudar o fluxo sangüíneo nas artérias coronárias.
No Incor (Instituto do Coração), por exemplo, aos menos 200 exames foram cancelados. No hospital Sírio Libanês, outros 300 exames no setor de oncologia também foram adiados para janeiro.
O material radioativo, chamado tecnécio-99m, é fabricado no Canadá pela MDS Nordion, a maior produtora mundial. Semanalmente, a matéria-prima chega à Cnen (Companhia Nacional de Energia Nuclear), que fraciona o material e o encaminha aos 400 serviços de medicina nuclear no país.
A falta da substância ocorre porque nesta semana a MDS parou seu reator para manutenção. A previsão de retorno, segundo a empresa, é para meados de janeiro de 2008. A Folha procurou a MDS para falar sobre assunto, mas empresa só vai se manifestar segunda.
"Essa situação, sem precedentes na história da medicina nuclear, poderá ter conseqüências catastróficas, sobretudo porque impede a realização da maioria dos exames cintilográficos, o que deixa os pacientes sem qualquer possibilidade de assistência", diz José Soares Júnior, presidente da SBBMN (Sociedade Brasileira de Biologia e Medicina Nuclear).
O coordenador do serviço de medicina nuclear do Hospital Sírio-Libanês, Eleuses Paiva, afirma que soube na quarta pela Cnen sobre a falta do material a partir de segunda. "Achei que fosse brincadeira avisarem com 72 horas a falta de um produto dessa importância. O pior é que não era. É o maior absurdo que já vi na medicina."
Segundo ele, o governo federal precisa intervir imediatamente na situação, procurando outras alternativas para importar o produto.
Na área de oncologia, a situação é crítica, explica o médico. "O exame é fundamental no estadiamento [acompanhamento do tamanho e da expansão para outras áreas] do tumor. Quando não tem metodologia adequada para fazer o estadiamento, o tratamento também não será adequado."


NOTA : JÁ SE PERCEBEU QUE PARA A SAÚDE PÚBLICA NÃO HÁ DINHEIRO !


TAMBÉM JÁ PERCEBEMOS, QUE NINGUÉM DO GOVERNO E DE SUAS FAMÍLIAS, SÃO ASSISTIDOS NA REDE PÚBLICA DE SAÚDE ! . . . ( ELES SABEM O QUE TÊM ANDADO A FAZER . . . )


O MELHOR, SERÁ OS MÉDICOS, ENFERMEIROS E RESTANTE PESSOAL DOS HOSPITAIS, FAZEREM UM BLOCO CARNAVALESCO OU UMA ESCOLA DE SAMBA, PARA VER SE DESTE MODO CONSEGUEM DINHEIRINHO DA PETROBRAS E DE OUTRAS EMPRESAS PÚBLICAS ! . . .


PARA A SAÚDE NÃO, MAS PARA O CARNAVAL, HÁ DINHEIRO COM FARTURA ! . . .

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