DELICADO CONVITE . . .
Tráfico expulsou
vereador
Projeto de político
doPV que oferecia
cursos gratuitos de
informática
é obrigado
a sair da Rocinha
Maria Inez Magalhães
Rio - A polícia vai investigar a ordem de retirada do instituto que leva o nome do vereador Paulo Messina, do PV, que funcionava na Rocinha com programas de inclusão digital. Como a coluna ‘ Informe do DIA’ publicou ontem, no início de dezembro um dos assessores do vereador foi chamado para uma conversa com traficantes, que determinaram o fechamento do projeto. Segundo Messina, eles disseram que, por levar o nome do vereador, não seria possível a permanência do instituto na comunidade, já que já existe na localidade “um outro político”. Líder comunitário da Rocinha, Claudinho da Academia foi eleito vereador em 2008 e é investigado por suposta coação a adversários. Messina garante que o nome do vereador não foi citado na conversa.
Messina será chamado para prestar esclarecimentos sobre o fato na 15ª DP (Gávea). Por meio de nota, o vereador informou que não há qualquer relação entre o trabalho desenvolvido pelo instituto e o seu mandato. No documento, ele ainda relata que ficou profundamente triste e indignado com o episódio ocorrido na comunidade da Rocinha, em meados de dezembro, motivo que o levou a fazer denúncia a O DIA. Ele esclarece que não relatou o fato antes para preservar a integridade física dos funcionários do curso, optando por tornar público o ocorrido apenas após a desocupação da unidade.
Para deixar a Rocinha, Messina teve que demitir uma professora e uma atendente do instituto, além de pagar multa contratual por ter saído do imóvel alugado por 30 meses antes do prazo. O instituto funcionou na favela por seis meses, com cursos gratuitos de informática. Segundo a assessoria de imprensa do vereador, que é empresário do setor de telecomunicações, para montar o negócio ele investiu do próprio bolso de R$ 12 a R$ 15 mil. No tempo que o curso funcionou, foram gastos cerca de R$ 4,5 mil
O político também contou com ajuda da iniciativa privada para instalar o programa. Empresas doaram 15 computadores. O material foi estocado e será encaminhado a outros projetos que instituto mantém. Ao todo, são 30 espalhados por todo País. No Rio, são quatro: três no Complexo da Maré e um na Mangueira. Procurado por O DIA, Claudinho da Academia não foi encontrado.Na nota, o vereador esclarece que o Instituto Paulo Messina é uma instituição sem fins lucrativos, criada em 2007 para englobar todos os trabalhos sociais desenvolvidos desde 2005 pela rede de provedores de Internet Global Info. Segundo o documento, o objetivo dos projetos promovidos pelo instituto é auxiliar as comunidades carentes na luta pela inclusão na sociedade,dentro do conceito de responsabilidade social, e contam com o apoio de diversos representantes da sociedade privada. Ainda de acordo com a nota, durante os seis meses de atuação na Rocinha, o Instituto Paulo Messina formou 1.080 alunos do curso de conhecimentos básicos em informática
Messina escreveu ainda que não tinha mais vontade de falar publicamente sobre a retirada do instituto da Rocinha para evitar qualquer exploração política sobre um episódio que ele descreveu como “tão grave e preocupante, fruto da criminalização da qual tem sido vítima a política do Rio de Janeiro”. Ele finaliza explicando que decidiu se pronunciar por nota para contribuir na apuração dos fatos, para que eles não voltem a ocorrer.O GOVERNADOR NÃO DIZ NADA !
O PREFEITO, ENTROU HÁ POUCO TEMPO !
O MINISTRO QUE TUTELA A SEGURANÇA . . . ALGUÉM SABE QUEM É ?
E O PRESIDENTE . . . BOM, ESSE NUNCA SABE DE NADA ! . . .
Nenhum comentário:
Postar um comentário