NO SENADO, MAIS, DO MESMO ! . . .
06-11-2009
Sarney empossa
senador de Rondônia
que responde
a 200 ações
Acir Gurgacz,
Acir Gurgacz,
conhecido
como 'tubarão do
transporte',
assume vaga aberta
pela cassação de
Expedito Júnior
BRASÍLIA - A queda de braço entre a Mesa Diretora do Senado e o Supremo Tribunal Federal (STF) foi encerrada na quinta-feira. No início da tarde, o senador Expedito Júnior (PSDB-RO), o pivô da disputa que teve seu mandato cassado pela Justiça Eleitoral, informou que abrira mão da vaga. Em seguida, o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP) deu posse a Acir Gurgacz (PDT-RO), o segundo colocado na eleição em 2006.
Conhecido no norte do País como "tubarão do transporte", o pedetista comanda a empresa Eucatur, que responde a cerca de 200 processos na Justiça de Rondônia, Paraná e Amazonas. São ações por danos morais, sonegação de impostos, entre várias outras acusações.
Sob investigaçãoPoderosa no ramo de transporte e turismo, a Eucatur é da família do novo senador. Na quinta-feira, ele contou que deixou o comando da empresa. "Fiz isso para não haver incompatibilidade com o mandato de senador", disse ao Estado.No ano passado, uma operação da Polícia Federal apurou suspeitas de irregularidades em financiamento para a Eucatur, no valor de R$ 19 milhões, feito pelo Banco da Amazônia. Segundo a investigação, a empresa teria alterado os chassis dos ônibus comprados. Antes da posse, ele tentou justificar os processos a que responde na Justiça. "São demandas judiciais normais para qualquer empresa. Não há nenhuma condenação de pessoa física".O Estado perguntou ao senador o nome de todas as empresas que pertencem à sua família, mas ele não soube informar. Apenas declarou que, a partir de agora, sua mulher é quem vai tocar os negócios, incluindo um jornal em Rondônia.A posse de Gurgacz contou com a presença do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que é presidente licenciado do PDT.Clima hostil"Agradeço a todos pelo apoio e carinho nesse longo período de dois anos e sete meses", disse Gurgacz, em seu primeiro discurso na tribuna, referindo-se ao período em que brigou para assumir a vaga de Expedito.Ciente do clima hostil que deve sentir no plenário nas próximas semanas, Gurgacz adotou um tom de conciliação. "Não devemos, de forma alguma, permitir que disputas políticas atrapalhem a tramitação de projetos de interesse popular ou a liberação de recursos para os municípios ou para o Estado", afirmou o senador.Visita ao SupremoSarney esteve na quinta-feira no STF para comunicar ao ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo, a decisão de Expedito e a realização da posse do novo senador. Na saída, negou que tivesse ocorrido atrito entre o Senado e o STF. "Enquanto eu estiver no Senado pode ter absoluta certeza de que não teremos qualquer atrito com o Supremo", declarou Sarney. "Serei o último a querer criar qualquer desarmonia com qualquer ministro do Supremo."Compra de votosApós o STF ter confirmado na semana passada a cassação de seu mandato, Expedido havia pedido à Mesa Diretora o direito de defesa. O recurso foi aceito, causando atritos com o Judiciário. "Quando fiz isso, não queria afrontar a Justiça. Eu queria apenas buscar os meus direitos", disse o tucano, que decidiu retirar o recurso depois de ser alertado por colegas de que não haveria como preservar seu mandato no Senado, apesar da concessão do direito de defesa. Na prática, a demora em cumprir a ordem judicial e o ato de renúncia de Expedito significou, do ponto de vista político e legal, que o Senado ignorou o quanto pôde a determinação do Supremo. "Com essa decisão de hoje (quinta-feira) levamos menos de uma semana para cumprir a determinação", justificou Sarney. "Apenas houve providências de natureza burocrática que a Mesa, por maioria, achou que devia tomar, contra a minha posição."O registro do diploma de Expedito foi cassado pela Justiça Eleitoral sob acusação de compra de votos e abuso de poder econômico nas eleições de outubro de 2006. Em junho deste ano, a decisão foi confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, na semana passada, referendada pelo STF. O ex-senador, que deveria ficar inelegível por três anos a partir de 2006, já poderá concorrer ao governo de Rondônia em outubro de 2010, conforme vem planejando.
Conhecido no norte do País como "tubarão do transporte", o pedetista comanda a empresa Eucatur, que responde a cerca de 200 processos na Justiça de Rondônia, Paraná e Amazonas. São ações por danos morais, sonegação de impostos, entre várias outras acusações.
Sob investigaçãoPoderosa no ramo de transporte e turismo, a Eucatur é da família do novo senador. Na quinta-feira, ele contou que deixou o comando da empresa. "Fiz isso para não haver incompatibilidade com o mandato de senador", disse ao Estado.No ano passado, uma operação da Polícia Federal apurou suspeitas de irregularidades em financiamento para a Eucatur, no valor de R$ 19 milhões, feito pelo Banco da Amazônia. Segundo a investigação, a empresa teria alterado os chassis dos ônibus comprados. Antes da posse, ele tentou justificar os processos a que responde na Justiça. "São demandas judiciais normais para qualquer empresa. Não há nenhuma condenação de pessoa física".O Estado perguntou ao senador o nome de todas as empresas que pertencem à sua família, mas ele não soube informar. Apenas declarou que, a partir de agora, sua mulher é quem vai tocar os negócios, incluindo um jornal em Rondônia.A posse de Gurgacz contou com a presença do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que é presidente licenciado do PDT.Clima hostil"Agradeço a todos pelo apoio e carinho nesse longo período de dois anos e sete meses", disse Gurgacz, em seu primeiro discurso na tribuna, referindo-se ao período em que brigou para assumir a vaga de Expedito.Ciente do clima hostil que deve sentir no plenário nas próximas semanas, Gurgacz adotou um tom de conciliação. "Não devemos, de forma alguma, permitir que disputas políticas atrapalhem a tramitação de projetos de interesse popular ou a liberação de recursos para os municípios ou para o Estado", afirmou o senador.Visita ao SupremoSarney esteve na quinta-feira no STF para comunicar ao ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo, a decisão de Expedito e a realização da posse do novo senador. Na saída, negou que tivesse ocorrido atrito entre o Senado e o STF. "Enquanto eu estiver no Senado pode ter absoluta certeza de que não teremos qualquer atrito com o Supremo", declarou Sarney. "Serei o último a querer criar qualquer desarmonia com qualquer ministro do Supremo."Compra de votosApós o STF ter confirmado na semana passada a cassação de seu mandato, Expedido havia pedido à Mesa Diretora o direito de defesa. O recurso foi aceito, causando atritos com o Judiciário. "Quando fiz isso, não queria afrontar a Justiça. Eu queria apenas buscar os meus direitos", disse o tucano, que decidiu retirar o recurso depois de ser alertado por colegas de que não haveria como preservar seu mandato no Senado, apesar da concessão do direito de defesa. Na prática, a demora em cumprir a ordem judicial e o ato de renúncia de Expedito significou, do ponto de vista político e legal, que o Senado ignorou o quanto pôde a determinação do Supremo. "Com essa decisão de hoje (quinta-feira) levamos menos de uma semana para cumprir a determinação", justificou Sarney. "Apenas houve providências de natureza burocrática que a Mesa, por maioria, achou que devia tomar, contra a minha posição."O registro do diploma de Expedito foi cassado pela Justiça Eleitoral sob acusação de compra de votos e abuso de poder econômico nas eleições de outubro de 2006. Em junho deste ano, a decisão foi confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, na semana passada, referendada pelo STF. O ex-senador, que deveria ficar inelegível por três anos a partir de 2006, já poderá concorrer ao governo de Rondônia em outubro de 2010, conforme vem planejando.
NOTA : TIRARAM UM SENADOR QUE TINHA SIDO ACUSADO DE COMPRA DE VOTOS, PARA EMPOSSAR UM OUTRO COM ESTE HISTORIAL . . .
PALAVRAS PARA QUÊ ? . . . É A POLÍTICA BRASILEIRA NO SEU MELHOR . . .
SERÁ QUE OS PARTIDOS POLÍTICOS, - QUE COMO AQUI ME TENHO REFERIDO VÁRIAS VEZES - COMPLETAMENTE ALHEIOS E VAZIOS DE IDEOLOGIA, SE REVÊEM, NESTA GENTE QUE OS REPRESENTA, E EM SEU NOME FALA E AGE ?
SERÁ QUE NÃO DÁ PARA ESCOLHER UM POUQUINHO MELHOR ?
PORQUE NÃO PROIBIR OS POLÍTICOS COM FICHA SUJA, DE SE CANDIDATAREM A LUGARES PÚBLCOS ?
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