sábado, 23 de fevereiro de 2013

MAS, MARINA, É PARA BARCOS ? . . .


O  DIA
23-02-2013
Iate do rei Roberto pode ser despejado de marina
Projeto de Eike Batista, que prevê centro de convenções e shopping na Marina da Glória, desalojaria o famoso ‘Lady Laura IV’, assim como outras embarcações


Rio - O festejado iate "Lady Laura IV", do cantor Roberto Carlos, pode ser despejado, tendo que procurar um novo cais para ancorar. Não que o rei esteja inadimplente com aluguéis.

É que a Marina da Glória — porto seguro que há anos abriga a imponente embarcação que leva o nome da mãe do rei Roberto — está prestes a se transformar num megacentro de convenções e shopping. Pelo menos é o que pretende outro rei, Eike Batista, midas no mundo dos negócios.

Contra o projeto do Rei de Ouros, Eike, já se levantam súditos do Rei de Copas, o romântico Roberto Carlos. São pessoas que também ancoram suas lanchas e barcos na Marina e serão as mais prejudicadas no duelo de titãs na orla carioca.

Para onde vão os barcos?

O DIA teve acesso à planta do empreendimento e a submeteu a uma análise da arquiteta Andréa Redondo, ex-subsecretária municipal de Urbanismo. “Algumas perguntas ficam no ar. Por exemplo, para onde vão os barcos?”, questiona Andréa.

É uma boa pergunta. Os usuários da marina contam hoje com rampa para a entrada e saída de barcos de pequeno e médio porte e dique seco para reparos nas embarcações. Eles temem que a obra de Eike acabe com esses espaços para a construção de estacionamentos.

“Extraoficialmente, o que se sabe é que não haverá mais as vagas secas, mas a EBX (empresa de Eike) não apresentou o projeto aos interessados. Caso isso se confirme, vamos à Justiça, e certamente haverá uma enxurrada de processos”, alertou o ex-secretário de Justiça José Fernandes, que tem um barco na marina.

Nesta sexta-feira, o temor dos donos de embarcações aumentou com informação que circulou na página Prédios Históricos no Facebook de que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em Brasília, pré-aprovara o empreendimento.

Projeto afetaria o mercado náutico do Rio

O projeto de Eike Batista prevê a construção de quatro píeres para grandes embarcações. “A Marina da Glória deixa de existir, e isso é inaceitável. Ali é um parque público. Seria o mesmo que construir centro de convenções e shopping no Parque Madureira ou nas areias de Copacabana”, protesta a arquiteta Andréa Redondo.

Na avaliação do capitão de mar-e-guerra da reserva Edmar Moreira, o iate do rei Roberto, de 120 pés, é considerado um barco de médio porte. “Isso prejudicaria cerca de 300 a 400 donos de barcos diretamente e afetaria todo o mercado náutico do Rio”, afirma.

A assessoria de Roberto Carlos disse que o rei preferiu não comentar o assunto. Já a assessoria de Eike informou, por nota, que “o projeto de revitalização da Marina da Glória contempla melhorias e será apresentado tão logo aprovado”.
 


NOTA  :  AGUARDEMOS  AS  CENAS  DOS  PRÓXIMOS  CAPÍTULOS ! 
 
 
ESTE  " SERIADO "  PROMETE ! . . .
 
 
EU,  CONTINUO  SEM  SABER  ONDE  É  QUE  VAI  FUNCIONAR  O  CASINO.  NÃO  SEI  SE  É  NO  HOTEL  GLÓRIA,  SE  É  NA  MARINA . . .
 
 
E  AQUELA  PONTE  QUE  O  EIKE  QUERIA  CONSTRUIR  DO HOTEL  GLÓRIA  ATÉ  À  MARINA ?
 
 
AFINAL,  ERA  SÓ  MAIS  UMA,  NO  ATERRO  DO  FLAMENGO . . .
 

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