domingo, 9 de junho de 2013

O DINHEIRO PÚBLICO, ANDA AÍ ! . . .

 

 

 

REVISTA  “ ÉPOCA “

08-06-2013

O senador Clésio Andrade é acusado de desviar recursos sindicais. A CGU afirma que o presidente da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) entregou mais de R$ 100 milhões, nos últimos anos, a uma empresa e a um instituto que mantêm laços com ele próprio

 

 

Quando está em Brasília, o senador Clésio Andrade (PMDB-MG) divide seu tempo entre duas atividades. Ele é parlamentar e presidente de um sindicato empresarial, a Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Clésio se tornou senador em 2011, sem ter um único voto. Eleito como suplente, assumiu o mandato devido à morte do titular, Eliseu Resende. Na CNT, Clésio é autoridade máxima. Há 20 anos ele ocupa a presidência da entidade ininterruptamente. Se, no Senado, comanda um gabinete com 25 pessoas e uma verba anual de R$ 720 mil, Clésio lida com valores maiores na vida de dirigente de classe. Só em 2012, o orçamento tocado por ele na CNT foi de R$ 600 milhões, vindos das contribuições de empresas do setor.

 

A Controladoria-Geral da União (CGU), órgão da Presidência da República, investigou a gestão de Clésio como presidente do sistema que engloba a CNT e duas outras entidades a ela ligadas, o Serviço Social do Transporte (Sest) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat) e afirma ter identificado irregularidades. Os auditores acusam Clésio de, nos últimos anos, ter entregado mais de R$ 100 milhões a uma empresa e a um instituto que mantêm laços com ele próprio. Por isso, a CGU classificou como “irregular” a gestão de Clésio à frente do Sest e do Senat em 2011. O relatório da CGU, a que ÉPOCA teve acesso em primeira mão, está nas mãos do Tribunal de Contas da União, que ainda não o apreciou.

 

A empresa que aparece no relatório da CGU é a construtora Diedro, de Belo Horizonte. Entre 2008 e 2010, a Diedro ganhou oito dos 12 contratos para construir de unidades do Sest e do Senat. Com isso, faturou R$ 82 milhões. A Diedro ficou com 91% dos recursos destinados pelo Sest e pelo Senat a obras em todo o país. A CGU suspeita de irregularidades nas concorrências. Apesar de as licitações se realizarem em diferentes Estados (entre eles Ceará e Bahia), construtoras de Belo Horizonte sempre participavam – e sempre perdiam para a Diedro. Uma das concorrentes, a J. Câmpara, só costumava atuar no ramo de instalações de rede de água e esgoto. Ainda assim, se aventurou em licitações do Sest e do Senat.  ...∕∕∕..

 
 
NOTA  :  ESTE  " EMPREENDEDOR ", CONTINUA  A  SER  SENADOR !
 
 
SE  NADA  O  IMPEDIR,  PARA  A  PRÓXIMA  ELEIÇÃO  APRESENTAR-SE-Á  DE  NOVO  COMO  CANDIDATO,  E  DE  NOVO  SERÁ  ELEITO,  PARA  CONTINUAR  A  ASSALTAR  O  DINHEIRO  PÚBLICO  BRASILEIRO !
 
 
E  É  ESTA  A  CLASSE  POLÍTICA  BRASILEIRA . . .
 
 
O  RELATÓRIO  DA  CONTROLADORIA  GERAL  DA  UNIÃO,  ESTÁ  MAS  MÃOS  DO  TRIBUNAL  DE  CONTAS,  QUE  AINDA  NÃO  O  APRECIOU . . .   TALVEZ  POR  SE  TRATAR  DE  VERBAS  " SEM  IMPORTÂNCIA " . . . .
 
 
SABENDO  COMO  SE  SABE,  COMO  FUNCIONAM  OS  TRIBUNAIS  DE  CONTAS,  E  SOBRETUDO,  COMO  SÃO  FEITAS  AS  NOMEAÇÕES  PARA  ESTE  ORGÃO,  O  CLÉSIO  PODE  DORMIR  TRANQUILO ! . . .
 
 
A  PROPÓSITO,  NUNCA  SE  VIU  NESTE  PAÍS,  OS  MEMBROS  DE  QUALQUER  TRIBUNAL  DE  CONTAS  SEREM  DEMITIDOS,  DEPOIS  DE  APROVAREM  AS  CONTAS  DE  DIVERSOS  ORGÃOS,  ONDE  COMPROVADAMENTE  EXISTEM  GRAVÍSSIMAS  IRREGULARIDADES . . .  PORQUÊ ? . . .
 
 

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